"Vou e irei ao balneário quando quiser e bem me apetecer", garante o presidente leonino
Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, revelou na sua página de Facebook que teve uma longa conversa com o treinador Jorge Jesus após a derrota com o Benfica no balneário, mas desmente divergências com o técnico.
Aqui fica o teor da mensagem do presidente do Sporting.
1. Retirei-me do jogo como muitas vezes faço. Nem em todas as vitórias nem em todas as derrotas fico no relvado. É um direito que me assiste. Aliás prefiro sair de um jogo triste e chateado do que perder um jogo e ser apanhado na tribuna aos sorrisos. São maneiras de ser e de estar.
E é isto que os adeptos querem, alguém que sirva o Clube com paixão e emoção e não apenas se ande a servir dele como muitos fazem sem revelar qualquer tipo de insatisfação quando não ganha.
Não são os pedros guerras ex-vedetas do damaiense (que de futebol só percebem de fazerem de pinos nos treinos) ou jornalistas como Filipe Alexandre Dias e Mário Duarte (ambos de o Jogo) que me vão condicionar a fazer seja o que for.
2. Saí do relvado e fui para o balneário tendo inclusive sido o último a abandonar o mesmo. Mais uma vez estes "jornalistas" afirmam ter fontes para poderem mentir à vontade.
Para além disso eu vou e irei ao balneário quando quiser e bem me apetecer. Mais uma vez não são os meninos do coro de São Gabriel que vão condicionar o que faço ou deixo de fazer.
3 O treinador Jorge Jesus tem, para além das suas qualidades técnicas que todos reconhecem, um sentido de lealdade que supera o de muitos que se fazem de santos mas que vivem de enganar os outros com falinhas mansas.
Nunca até hoje, mesmo com todas as artimanhas que tentam, eu e o treinador estivemos em desacordo com qualquer postura adoptada. Nem de outra forma poderia ser pois eu a nada sou obrigado a não ser honrar o mandato que me foi conferido e ele tem de treinar (onde é o melhor), trazer know-how e excelência à estrutura que envolve o futebol (que faz com total mestria) e defender o Clube (que faz com toda a garra e devoção).
Mas até confesso que ambos tivemos realmente uma longa conversa após o jogo, que se fez ouvir de certeza, onde questionávamos como era possível no jogo mais fácil que tivemos com o Benfica termos perdido. Que no único remate que fizeram marcaram um golo. Que podíamos ter perdido o Bryan Ruiz para o resto da época devido à agressão de que foi alvo. Que se passou mais uma jornada sem uma expulsão de um jogador do Benfica nem um penálti contra. Que infelizmente o futebol era isso. Que tínhamos mais 9 jogos para alcançar o nosso grande objetivo e que juntos o iríamos fazer.
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