Só nós dois

sábado, 19 de setembro de 2015

Omã, sonho das Arábias


Dez anos depois de Vasco da Gama ter iniciado a viagem que o levaria por mar à Índia (1497), os portugueses chegaram a Omã.
Estiveram por aqui até 1650 e a fortaleza que os abrigou ainda lá está a servir de prova. O empreendimento militar era fundamental serviu de lança na Arábia – marcou terreno e fez de ponto defesa às rotas marítimas portuguesas. Desde meados 
do século XVIII, o território tem sido chefiado por tribos locais 
e é hoje um sultanato  com características de monarquia absolutista. No entanto, ao contrário dos seus ricos vizinhos (Arábia Saudita ou Emiratos Árabes Unidos, por exemplo), as reservas de petróleo de Omã são modestas. E, por oposição à quase totalidade da região a que pertence, o sultanato está entre os mais seguros e pacíficos do mundo.



O país não faz parte da lista dos mais visitados por turistas, mas essa é uma tendência que tende a modificar-se. De facto, a aposta governamental vai no sentido de tornar o turismo a maior das indústrias e para isso conta com uma oferta cultural e patrimonial de monta.
Muscat, a capital, por exemplo foi nomeada em 2012 como uma das melhores cidades para visitar pelo guia Lonely Planet. Curiosamente, nesse mesmo ano foi a Capital do Turismo Árabe. É conhecida pela Jóia da Arábia e mistura o antigo e o moderno, com uma vista para as montanhas que chegam até ao mar. Não faltam fortes, minaretes, castelos, mesquitas e uma marginal – La Corniche – que é um autêntico chamariz para os visitantes. Perca-se nos mercados de ruas e nos museus e aproveite para descobrir hotéis de classe mundial.
Omã tem uma linha costeira de mais de 1600 quilómetros de comprimento e não faltam locais para a prática do mergulho. Há várias empresas especializadas neste ramo do turismo, mas outras opções se colocam a quem visitar o país. As corridas de camelos são bastante populares por estas paragens e os prémios por vitória podem chegar aos 70 mil euros. Outra modalidade apreciada – e também ela com animais – são as lutas com touros. Não é tourada, são dois touros em confronto e em igualdade de circunstâncias. O que tombar, perde e sobrevive. Normalmente estes combates decorrem ao fim da tarde de sexta-feira em localidades ao longo da costa de Batinah.
Outro ponto de interesse em Omã é Sur, a cerca de quatro horas da capital. É uma cidade costeira e o caminho para lá chegar atravessa as montanhas Hajar – vale pela vista. Alternativa é a estrada costeira e também não sairá mal servido: areais extensos, ravinas, penhascos com vista para o mar. À chegada a Sur, a surpresa de esta ser tida como a terra do mítico Sindbad, o Marinheiro.
As dunas de Wahiba são uma atração que não vai querer perder. Estão a duas horas de viagem de Muscat e podem estender-se por mais de 200 quilómetros das Hajar até ao Mar Arábico. As dunas alcançam os 200 metros de altura e a cor laranja é predominante. Quem chega fica surpreendido com os acampamentos beduínos em pleno deserto, mas também eles fazem parte do encanto de uma nação à espera de ser descoberta.
BI Omã
Moeda: Rial (OMR). Um euro equivale a o,44 OMR.
Quando ir: Evite os meses de verão, já que as temperaturas são muito elevadas. Outono e primavera são as estações mais adequadas.
Língua: Árabe
País: Sultanato de Omã
Outro ponto de interesse em Omã é Sur, a cerca de quatro horas da capital. É uma cidade costeira e o caminho para lá chegar atravessa as montanhas Hajar – vale pela vista. Alternativa é a estrada costeira e também não sairá mal servido: areais extensos, ravinas, penhascos com vista para o mar. À chegada a Sur, a surpresa de esta ser tida como a terra do mítico Sindbad, o Marinheiro.
As dunas de Wahiba são uma atração que não vai querer perder. Estão a duas horas de viagem de Muscat e podem estender-se por mais de 200 quilómetros das Hajar até ao Mar Arábico. As dunas alcançam os 200 metros de altura e a cor laranja é predominante. Quem chega fica surpreendido com os acampamentos beduínos em pleno deserto, mas também eles fazem parte do encanto de uma nação à espera de ser descoberta.
BI Omã
Moeda: Rial (OMR). Um euro equivale a o,44 OMR.
Quando ir: Evite os meses de verão, já que as temperaturas são muito elevadas. Outono e primavera são as estações mais adequadas.
Língua: Árabe
País: Sultanato de Omã

Omã, sonho das Arábias

oma
Dez anos depois de Vasco da Gama ter iniciado a viagem que o levaria por mar à Índia (1497), os portugueses chegaram a Omã.
Estiveram por aqui até 1650 e a fortaleza que os abrigou ainda lá está a servir de prova. O empreendimento militar era fundamental serviu de lança na Arábia – marcou terreno e fez de ponto defesa às rotas marítimas portuguesas. Desde meados do século XVIII, o território tem sido chefiado por tribos locais e é hoje um sultanato com características de monarquia absolutista. No entanto, ao contrário dos seus ricos vizinhos (Arábia Saudita ou Emiratos Árabes Unidos, por exemplo), as reservas de petróleo de Omã são modestas. E, por oposição à quase totalidade da região a que pertence, o sultanato está entre os mais seguros e pacíficos do mundo.


O país não faz parte da lista dos mais visitados por turistas, mas essa é uma tendência que tende a modificar-se. De facto, a aposta governamental vai no sentido de tornar o turismo a maior das indústrias e para isso conta com uma oferta cultural e patrimonial de monta.
Muscat, a capital, por exemplo foi nomeada em 2012 como uma das melhores cidades para visitar pelo guia Lonely Planet. Curiosamente, nesse mesmo ano foi a Capital do Turismo Árabe. É conhecida pela Jóia da Arábia e mistura o antigo e o moderno, com uma vista para as montanhas que chegam até ao mar. Não faltam fortes, minaretes, castelos, mesquitas e uma marginal – La Corniche – que é um autêntico chamariz para os visitantes. Perca-se nos mercados de ruas e nos museus e aproveite para descobrir hotéis de classe mundial.
Omã tem uma linha costeira de mais de 1600 quilómetros de comprimento e não faltam locais para a prática do mergulho. Há várias empresas especializadas neste ramo do turismo, mas outras opções se colocam a quem visitar o país. As corridas de camelos são bastante populares por estas paragens e os prémios por vitória podem chegar aos 70 mil euros. Outra modalidade apreciada – e também ela com animais – são as lutas com touros. Não é tourada, são dois touros em confronto e em igualdade de circunstâncias. O que tombar, perde e sobrevive. Normalmente estes combates decorrem ao fim da tarde de sexta-feira em localidades ao longo da costa de Batinah.

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